segunda-feira, 18 de junho de 2007

Suíça Prafrentex




Ontem eu disse que publicaria hoje as fotos de Chartres...pois é, vão ter de esperar por amanhã de novo, pois no fotolog estão as fotos de Zurique.

Recapitulação da viagem à Suíça: Final - Zurique.
A última cidade que visitamos na Suíça foi a "cidade grande" de Zurique. É a maior cidade suíça. Fica na área alemã, mas como é "grande", é cosmopolita e lá se fala de tudo. Como Paris, tem gente de todo o mundo.

Zurique é o metro quadrado mais caro da Europa, mas não é nada opulenta. A cidade é agradável e tem uma atmosfera de liberdade, de gente com a cabeça mais aberta. É a terra do movimento Dada da arte moderna do início do século XX, na mesma época clinicavam lá o famoso Jung e o menos famosos, mas muito importante, Bleuler. A cidade abrigou durante a primeira guerra a nata da intelectualidade fugida do front e até hoje guarda os benefícios disso: A mentalidade das pessoas é mais arejada que no resto da Suíça...as vezes até demais - havia até pouco tempo atrás um parque onde o uso da heroína era liberado; o estrago foi tamanho que o governo voltou atrás. As drogas pesadas são um problema seríssimo na Suíça, tem muiiito doidão.

Passeamos pela cidade beirando o rio até chegar no lago. Andamos rápido, mas vimos a bela arquitetura da cidade, as ladeiras de pedestres com cafés e prédios coloridos (como no Pelourinho), vimos vários lugares aconchegantes, uma bela catedral mas feia por dentro e uma igreja boba por fora, mas linda por dentro (com vitrais de Chagall!); fomos a um parque e ainda tivemos tempo de discutir com um vendedor de Coca-cola. que queria nos empurrar uma lata morna...tudo isso antes de irmos ao museu de arte de Zurique, arf, arf. Tínhamos apenas umas 4 horas e meia. Assim, fizemos turismo à la japonês.

Mas o museu de arte de Zurique foi a grande atração. Fomos lá ver a grande coleção de Giacometti (um excelente escultor suíço; a fescultura na foto da Tati é dele) e o maior acervo de Munch fora do Noruega (pena que "O Grito" está lá na Escandinávia). No entanto, após realmente vermos estas obras e adorarmos, ficamos embasbacados com o acervo do museu: Cézanne, Renoir, Degas, Pissarro, Gauguin, Picasso, Miró, Matisse, Kandinsky, Dalí entre outros...mas o ponte forte foi mesmo descobrir lá vários Van Goghs, dentre eles o auto-retrato sem orelha. Ainda por cima tinha uma sala deslumbrante só com ninféias de Monet e esculturas de Rodin. Pena que não deu pra ver a parte da arte feita antes do século XIX pois já estava na hora de ir embora...numa corrida rápida vimos que tinha Fra Angelico, El Greco e outros.

Na ida e na volta pra Suíça passamos de trem pela cidade francófona de Neuchatel. Linda! Dá vontade de ir lá. Também tem um lago, castelos e um ar medieval.

Bom, acabou a recapitulação da viagem!
Quanto a hoje - nada demais: estudamos o dia todo.

Um comentário:

Guilherme Simões Reis disse...

Hahahaha! Muito bom o duende carnívoro do fotolog! 8oD)))

Acho que o Cattapa perdeu a cabeça!