Festa cantonesa e/ou festa caipira

Hoje foi o Arraiá da Casa do Brasil. Nós e o pessoal daqui do quinto andar que organizamos tudo. Teve quadrilha, quentão, bandeirinhas, roupas típicas, música típica, quitutes...

Foi um sucesso! Encheu de gente, tanto brasuileiros quanto franceses e gente de outras nacionalidades - tinha até uma coroa búlgara que trouxe uma pinga búlgara! Arretada.

O Guilherme e a Patricia vieram e trouxeram 2 amigos franceses, um é o Leonard da foto, o outro esqueci o nome.

Eu e Tati fomos os noivos da festa e, pra variar, sem modéstia, animamos a festa. Basta ver a produção que vocês entenderão.

Continuação da recapitulação da viagem à Suíça: Lucerna.

Fomos a Lucerna segunda passada com Felipe, meu irmão. Quando chegamos à cidade, chovia um pouco e o grande atrativo - os Alpes - estava escondido. Passeamos um pouco pela cidade, que é alemã, mas como é muito turística, tem muita gente que fala ou inglês ou francês.

A cidade fica na ligação de um lago enorme e lindo com um rio. Neste rio estão as famosas pontes cobertas. Nelas há pinturas sempre com a mesma temática: a morte. Apesar disto, a cidade é alegre, bonita, misturando arquiteturas medievais (casas), renascentistas (casas) e barrocas (a catedral, que parece uma igreja brasileira).

Porque chovia, fomos almoçar num restaurante. Depois que entramos descobrimos que era pra turista - uma espécie de Porcão deles. Mas foi um barato: tomamos cerveja, comemos salcicha de veado (no bom sentido) com batata rosti e assistimos a um show de cantoneses em trajes típicos tocando música típica (olereí-í), tocando SERROTE (!), um sujeito vestido de vaca que lambeu minha cabeça...nesse momento me senti num filme de Fellini. Pra quem não visualizou, imagine uns caipiras suíços. Tinha uns cantoneses tocando aquelas trompas compridíssimas. Chamaram quem quisese pra tentar tocá-las. Não é que a Tati não foi?! Fez um som de punzinho.

Depois do restaurante, vimos que o tempo abriu, os maravilhosos Alpes cheios de neve deram as caras e, após visitarmos uma enorme escultura de um Leão ferido feita numa falésia em memória de uma guerra perdida pela Suíça (ou seja, algo antiquíssimo, da época em que a Suíça se metia em guerras), pegamos um barco no lago em direção à cidadezinha de Wegis para subirmos os Alpes, mas isso é uma outra história.

Cenas do próximo capítulo: Nossos heróis aportam em Wegis.

Todos já sabem: fotos em pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

Suíços no Rio de Janeiro

Tati já está boa da gripe. Deste modo, no fim da tarde, após um dia de estudos, passeamos novamente no parque Monceau e à noite participamos do ensaio da quadrilha pois amanhã é o Arraial da Casa do Brasil. Nós seremos noivo e noiva!

Continuando a recapitular a viagem à Suíça:
Visitamos no domingo passado a cidade de Friburgo. Sim, a Nova Friburgo no estado do Rio é colonização de suíços. Agora, sempre pensei que eram suíços-alemães, mas Friburgo é da parte francesa da Suíça.

Aliás, vale a pena comentar que esta história de se falar alemão, francês, italiano e romanche na Suíça não é bem assim. O suíço só fala a língua de seu cantão. Logo, em Berna foi difícil me comunicar, não sei alemão e quase ninguém sabe inglês e NINGUÉM o francês. Já em Friburgo só se fala francês (apesar de que a missa na catedral foi em alemão...). As velhas implicâncias entre alemães e franceses continuam na Suíça. Os italianos e romanches são uma minoria - não visitamos seus cantões, então pouco podemos falar deles.

Ah, me esqueci! Pra piorar o problem da língua, não adianta saber alemão. Meu tio alemão e minha tia brasileira que vive na Alemanha desde 1970 não conseguem entender o alemão falado na Suíça que, segundo ela me explicou, é um alemão antigo, tal como se falava na Idade Média!

Bom, Friburgo é encantadora; quase toda medieval, a catedral, a prefeitura, grande parte da muralha e fortalezas (que ainda estão de pé), tem ainda ruas estreitas e casas do século XII! A cidade é pequena e charmosa. Ela é cortada por um rio largo e raso com ambas as margens formando falésias enormes e lindas. Ela, assim, tem pontes altíssimas e impressionantes.

Adoramos.

Como a cidade é pequena, algumas horas foram suficientes para visitá-la...no mesmo dia voltamos pra Berna pro aniversário do Gustav.

Terra dos Ursos

Hoje a Tati melhorou da gripe e após passarmos o dia estudando, às 19:00 hs fomos passear no bairro de Saint German de Près - já fomos lá, mas como é muito charmoso, adoramos voltar.

Mas, vamos continuar a recapitular nossa viagem à Suíça. Hoje falaremos sobre a cidade de Berna, a capital do país, onde mora meu irmão.

A cidade tem este nome porque lá tinham muitos ujrsos no passado (Bern = algo em alemão semelhante ao inglês bear; aliás, Bernardo é quem é de lá).

Apesar de capital, não é muito grande, tem um quê de interior. É aconchegante, com prediozinhos sobre arcadas, casas em estilo alemão, algo de medieval mas não muito na parte antiga que é patrimônio histórico da UNESCO, algumas montanhas e um rio, como se vê na foto com a Tati acima. Lá visitamos a casa de Albert Einstein, o Centro Paul Klee (com as lindas obras do artista), vimos toda a parte histórica (incluindo a catedral, a prefeitura, a torre do relógio e as inúmeras fontes espalhadas pela cidade, todas com estátuas coloridas as enfeitando - como a que aparece na foto em que estou).

Fomos também ao Rozengarten, parque num morro perto da cidade cheio de rosas e no Gürten, outro parque na montanha - onde foi o aniversário do Gustav. Vimos também um lugar estranhíssimo: um a casa anárquica, toda pixada (num país limpo e sem mendigos), suja etc. Felipe nos explicou que ali moram os drogados que perderam tudo e são bancados pelo governo; dentro a droga corre solta. Outra coisa inesperada: num país sem violência, presenciamos a polícia algemar uma mulher e levá-la - parecia ser uma ladra.

E, at last but not the least, vimos em Berna os ursos que dão nome à cidade - 2 deles estão num poço em sua entrada.

p.s.: A Tati lembrou que os antigos porões da cidade antiga viraram lojas - fica bem pitoresco. Vendo as lojas nos maravilhamos com as de chocolates, queijos, relógios e canivetes suíços.

Lembranças e saudades

Ontem a Tati já parecia querer gripar...hoje acordou bem gripada. Ainda assim foi resolver algumas burocracias e se inscrever num curso. À noite vai a um seminário na ALI, instituição de psicanálise que freqüenta, apesar da chuva que começou agora - antes o dia estava limpo, com um calorão.

Eu fiquei estudando e escrevendo. À tarde desci pro porão pra lavar e secar roupas e dediquei o fim do dia para passar as fotos de nossa viagem pro Laptop.

Vamos ter de comentar esta viagem à Suíça aos poucos nestes próximos dias.

Hoje falarei um pouco de como foi bom estar com minha família. Enquanto a roupa lavava, fiquei lembrando com saudades de meu irmão Felipe, sua esposa Katja, meu sobrinho Gustav que moram em Berna, Suíça, e meus tios Beth e Peter que moram em Hamburgo, Alemanha, e que estiveram na Suíça conosco. Na primeira foto acima, estou com Felipe e com tia Beth.

Finalmente conhecemos nosso sobrinho Gustav que fez 2 aninhos - e nós estávamos lá em seu aniversário. Ele é lindo, a cara do Felipe quando criança, quietinho e fanático por carrinhos, caminhoezinhos, trenzinhos e similares. Toda vez que passa perto da garagem de ônibus, Gustav pede pros pais pra ficar lá olhando por um tempão. Bom, esse papo tá muito tio babão, mas e daí? Ás fotos já denunciam nossa babação...

Falando em tios. Foi muito bom estar com tia Beth e tio Peter que nos fizeram companhia nos eventos e com quem saímos para um jantar agradável duas vezes. Pudemos treinar um pouco do nosso francês fraquinho com os 2, que falam fluentemente, e ainda rimos e contamos muitas histórias. Que bom, parece que tia Beth vem a Paris em Julho!

E claro, foi muito bom rever Felipe, meu irmão - que não vejo já faz uns 3 anos. Estava com muitas saudades e na despedida foi difícil. Batemos papo, nos divertimos e passeamos juntos - mas isso é assunto para outra postagem.

Chegamos!

Chegamos da Suíça,
Foi tudo ótimo, vejam a Tati nos campos suíços! Estamos felizes, exaustos e é dia dos namorados, né, então a gente conta a viajem amanhã,
Abraços!