sábado, 14 de julho de 2007

Queda da Bastilha





Vocês se lembram que eu disse ontem "...o Dia da Bastilha; o 7 de Setembro deles misturado com a euforia do Carnaval. Todo mundo solta a franga, enche a cara..."?
Pois é, esqueçam!

O Dia da Bastilha é um dia "normal" - não tem beberrões, não tem loucuras. O dia disso é mesmo a "Festa da Música", que já passou e da qual participamos.

O famoso 14 de julho tem comércio funcionando, pessoas levando suas vidas normalmente, nenhuma grande novidade, a não ser o tal desfile militar às 9:30 hs na Champs Elysées que não vimos, mas não lamento - não é exatamente o que eu considero um programa legal. Fora isso, você encontra, durante o dia, em alguns lugares como o Pantheon (segunda foto) ou os jardins de Trocadero uns veículos militares com uns milicos dentro e fora mostrando pro público como são suas máquinas (incluindo as armas!) e como as forças armadas francesas são boazinhas com suas missões filantrópicas na África, na Oceania e no leste europeu (argh!) - o que também não considero um programa legal.

Pelo menos, hoje fez um calor carioca de 30 e alguns graus, um sol lindo, um dia claro, quase sem nuvens e SEM CHUVA!

E além do mais, tudo de fraco foi perdoado depois de assistirmos ao espetáculo de fogos (30 minutos!) ao lado da torre Eiffel. São realmente lindos. Não vimos lá de perto por causa da muvuca e porque lá ia ter um show de um rockeiro francês cafona (isso é redundância). Vimos tudo de um espaço elevado no fim das Tulherias (última foto) e no começo da Place de la Concorde (primeira foto), do lado do museu l'Orangerie. Não podia ser melhor! Dali o visual é maravilhoso.
p.s.: Claro que o espetáculo começou atrasado. Esse negócio de que europeu é pontual, só serve pra inglês, alemão e suíço. Os franceses atrasam em tudo, que nem a gente - até sessão de cinema, trem, metrô, ônibus, show etc.. As repartições públicas e o comércio abrem depois do horário e fecham antes. Mais um mito derrubado.
fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

Um comentário:

Guilherme Simões Reis disse...

Os fogos foram bonitos mesmo, mas o melhor foi a narração do Cattapa. Ri muito com aquela do "muito mongóis", hahahahahaha!

Ora deve ser uma experiência antropológica interessante assistir ao vivo a um show de rock cafona em francês...

Abraços e beijos,
Gui!