quarta-feira, 18 de julho de 2007

O canto mais charmoso de Paris



Antes de tudo, quero lembrar e agradecer aos nossos amigos Márcia e Pedro (do Rio). Conversamos anteontem com ela pelo Skype e com ele no MSN - é bom matar saudades. Ontem eu estava com tanto sono que escrevi rápido demais!

Hoje, pra completar a sessão "Papo à distância" conversamos com meus pais.

Tati foi hoje, pela manhã, num centro de tratamento de toxicomanias da prefeitura em parceria com a Cruz Vermelha. Lá estão albergados toxicômanos que acabaram de sair da prisão. Lá tem também 20 apartamentos para a recuperação de alguns. Não é uma internação, eles têm direito de ir e vir.
Tati foi muito bem recebida pela assistente social que tinha um francês muito claro - a Tati entendeu tudo.

Eu dormi até tarde, já que ontem madruguei e à tarde estudamos o material que ela pegou emprestado ontem na "boutique". Como ela tem de devolver semana que vem, lemos logo - muito interessante. O material trás um panorama do uso de drogas em Paris, que drogas, quem consome, se aumentou ou diminuiu, onde se consome etc. Material legal pras duas pesquisas - a minha e a dela.

Ficamos horrorizados com a notícia do acidente de avião em São Paulo. O nosso vizinho de frente daqui perdeu uma amiga neste acidente.

À noite (que tem sol!), pra espairar um pouco e sair dessse baixo astral, fomos passear pela Ilha Saint Louis (as duas fotos), do lado da Ilha de la Cité, onde está a Notre Dame. A Ilha Saint Louis é muito charmosa, seus prédios quase todos datam do século XVII - parece uma cidade do interior no coração de Paris. Lá tem cada restaurante aconchegante e que dá água na bôca. Já prometi pra Tati que em nosso aniversário de casamento, em outubro, vamos jantar num deles. Eu achei o lugar mais romântico de Paris.

Dali, passamos pela Notre Dame, pelo Quartier Latin e voltamos pra casa. Antes de voltar pra casa vale contar que escutamos "La Vie en Rose" - música símbolo de Paris - cantada ao vivo por uma excelente cantora dentro de um restaurante no Quartier Latin (bem entendido: ela dentro do restaurante, nós fora debruçados na janela aberta). Foi super romântico, ainda mais porque dali tínhamos uma bela vista da Notre Dame e estávamos em frente à Igreja de Saint Julien-le-Pauvre, a mais antiga de Paris - nem gótica é, é românica.
fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

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