quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Um obsessivo e uma paranóica


A primeira foto é da vista da nossa nova casa, na Maison d'Italie: À esquerda a Casa dos Estudantes da Indústria Alimentícia, atrás, a Casa da Índia, ao lado, a Casa do Brasil (pertinho), em seguida a Casa da Noruega e o prédio à direita é a própria Casa da Itália mesmo. Se vocês repararem, tem uma coisinha acima do prédio mais à esquerda - é um dos holofotes do Estádio Charlety, ao lado da Cité Universitaire.

Hoje passei o dia passando roupas...a diferença das outras vezes, é que agora é no porão da Casa da Itália (segunda foto), mas a rotina é a mesma.
Aconteceu o primeiro desastre: Deixei cair um ferro no chão e talvez eu o tenha quebrado pois quando peguei de volta, me dei conta de que tinha uma enorme rachadura. Ao mesmo tempo não tenho certeza se uma queda causa estrago tamanho. Estou virando neuróticio obsessivo - nem sei mesmo se o ferro está quebrado!
Bom, o fato é que não queria ser pego com aquele ferro comigo. Guardei ele e peguei outro; quando os funcionários entraram - num outro momento - me viram com o segundo ferro.
Ainda por cima nesta história toda acabei queimando o dedo! Tô com uma bolha enorme.
Tati foi pra Marmottan e depois pro primeiro dia de aula no curso de francês da prefeitura. Ela, segunda a prova de nível, está no 3, são 5 níveis. Nada mal para quem chegou em Paris sem conseguir conversar.

Em Marmottan foi apresentada a uma brasileira que diz que não é mais brasileira só porque mora aqui há 28 anos; ela se recusa a falar português. Parece paranóica, não quer que saibam que é brasileira. É uma ridícula. Tati ficou impressionada como ela renega suas raízes.

Agora à noite, Tati e eu fomos telefonar pra Nina, nossa sobrinha, pois hoje é seu aniversário.
Adendo: Fomos pra sala de TV, ligamos no canal "Arte" e estava pasando "Intolerância" de D. W. Griffith, de 1915. O primeiro filme com montagem na história e um clássico do cinema impossível de ver no Brasil. Me impressionou a superprodução, que não perde nada pras de hoje! Mais pro fim do filme chegou um italiano novo na casa que está sozinho e querendo fazer amigos. Ele se chama Maurice, pois vive na fronteira com a França;ficamos mais conversando que vendo o filme. Pois é, perdi essa oportunidade, talvez única, de ver "Intolerância".
fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

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