A volta do Vieux Rat Pourri

Tati foi ao já conhecido de vocês Hospital Marmottan entregar documentos necessários pro estágio e acabou tirando esta foto acima do lugar. Aproveitou a ocasião para presentear seu anjo da guarda Terèse com lírios amarelos. Ela adorou. E ainda conheceu alguns da equipe, bem simpáticos, com quem ela trabalhará.

Eu estudei durante este tempo e quando ela voltou, saímos os dois pra aloçar pois hoje, de novo, ficamos sem luz!

Aproveitamos a saída obrigatória para voltar na biblioteca do Centro Georges Pompidou pra ver outros filmes do Lacan. Vimos um inteiro da Elisabeth Roudinesco (com quem muito provavelmente vou ter aulas a partir de outubro) e uma entrevista que Jacques-Alain Miller faz com Lacan pela metade. Continuamos outro dia.

De repente, não mais que de repente, vejo passar perto de nós um velho de bigodes e cabelos desgrenhados brancos, corcunda, com uma cara de rato...adivinharam? SIM, era Ele! Ele voltou - o Velho Rato Podre - com a mesmíssima roupa de sempre: um paletó encardido e surrado. Esse cara deve mesmo ser um professor parisiense.

Demos sorte que a Tati carregava a máquina fotográfica na bolsa. Não pensei duas vezes. O segui e numa hora de distração dele, tirei a foto acima, que não é ideal para ver a corcunda dele, que é maior do que parece. Guilherme, eu te devia essa, né? Tá pago.

Todo encontro com o Rato Podre nos mostra uma faceta grotesca dele; como não podia deixar de ser, este não foi diferente; ATENÇÃO, É SÉRIO: Ele soltou dois puns barulhentos, não fui só eu que ouviu, um outro cara olhou perplexo e riu muito. Ele só pode ser gagá!

Para quem ficou boiando na história, vá ao arquivo do blog e leia o texto "O Velho Rato Podre".

fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br