segunda-feira, 6 de agosto de 2007

De bem com o francês


Acima, "Amor e Psiquê" de Bernini, no Louvre, onde fomos ontem. A Tati tem uma réplica em miniatura em nosso apartamento no Rio. A outra foto é de nós dois no jardim interno do Museu Delacroix.
Hoje choveu o dia todo. Já estávamos estranhando que não chovia mais em Paris. Voltou ao normal.
Nos informamos sobre a burocracia necessária para receber o reembolso do plano de saúde por conta da visita médica e da compra de remédios para a Tati e demos encaminhamento no processo.
Além disso, fomos estudar na biblioteca da Cité, lá tem um bom acervo de filosofia e psicanálise.
De mais, passei o resto das roupas que faltou e tive uma notícia chata de que o italiano que iria trocar de casa conosco já tem dúvidas se quer ou não, brigou com a namorada e não precisa mais de um quarto de casal. Que azar! Isso talvez impossibilite nossa mudança pra Casa da Itália. Vou saber sexta-feira.

Falamos ao telefone à beça. Tia Beth e Felipe, meu irmão, ligaram. Ele confirmou sua vinda no fim do mês. Além disso, Tati ligou pro Hospital Ville Evrard pra marcar visitas e liguei pra minha avó Odília, que faz aniversário hoje.

À noite, Tati escutou um documentário no rádio sobre a Revolução Russa. O rádio FM aqui tem as estações de rock, dance, jazz, música clássica e música romântica como no Brasil, iguaizinhas, mas tem também estações à moda antiga: com entrevistas, noticiários, novelas e documentários. E os franceses escutam mesmo. Na última vez em que fui passear no Parc Montsouris vi várias pessoas com o rádio sintonizado na mesma novela.
Como vocês podem ver, estamos progredindo em nosso francês. Já compreendemos muito bem o rádio e a TV. Dá pra entender a maior parte do que é dito. Alguém falou pra gente que são precisos 3 meses para a língua deixar de ser um alienígena; é verdade, estamos bem mais íntimos do francês.
fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

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