quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Bretanha em Versalhes


Dia feio. O pique-nique que tínhamos agendado pra hoje michou. Em contrapartida, marcamos de jantar com Léonard e Hervé.
Durante o dia estudei e Tati terminou de ler "Nossa Senhora de Paris" de Victor Hugo, obra mais conhecida como "O corcunda de Notre-Dame". Adorou, foi tocada pelo drama e só fala no livro. Agora quer ler "Os miseráveis".

O jantar que marcamos não é em Paris, mas em Versalhes. Assim, Léonard pegou a gente de carro e fomos pra lá. Encontramos com Hervé, que é bretão, e fomos a uma creperia bretã escolhida por ele, "La Cote Bretonne". Na segunda foto estamos lá dentro com Léonard e Hervé, da esquerda pra direita. O crepe é um prato típico e originário da bretanha; delicioso, adoramos. Comemos galettes (que são que chamamos em português de crepes salgados) e crepes (na França, estes são doces). Bebi uma cervoize, um tipo de bière (cerveja) vermelha que tem um pouco de tudo dentro, mesmo mel. Adorei a bebida e amamos os crepes e galettes.

Hervé nos falou um pouco da Bretanha. O idioma bretão é semelhante ao gaélico da Irlanda, derivado do celta, mas ele não sabe falá-lo. O povo bretão é celta. Eles mantém as mesmas tradições e cultura antigas dos celtas. Tocam gaitas de fole, idolatram as lendas do rei Artur, Merlin, Lancelot (que era a marca da minha cervoize) etc. Parecem ingleses, em suma.

Foi muito agradável bater papo e estar com os dois. Foram muito amáveis e gentis conosco. Foi legal que só falamos francês e foi possível conversar descontraidamente em outra língua.

Ainda deu tempo para vermos o entardecer atrás do famoso palácio de Versalhes (primeira foto), que já estava fechado a esta hora e infelismente está com uma parte de sua fachada em reformas...mas foi lindo. Um dia a gente vai lá visitá-lo. Vimos um pouco da cidade também, pacata e silenciosa. O motivo é que, além de pequena, é uma cidade habitada sobretudo por militares desde a época de Napoleão.
De resto, já arrumamos nossas malas pra viagem à Londres que será neste sábado.
Agora enquanto escrevo, a Márcia, mãe da Tati, acabou de ligar e estamos matando saudades dela.
fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

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