sábado, 28 de julho de 2007

O tráfico mais fácil do mundo





Hoje usamos a manhã para lavar roupa e secar...quer dizer, não percebemos que a máquina de secar estava nivelada para "morna" e nossa roupa não secou. De novo, pela segunda vez nesta viagem, nosso quarto virou um grande varal, com roupas penduradas por ele todo. Favelão.

Nós simplesmente não usamos a máquina de secar de novo pois já estava na hora de encontrarmos nosso amigo francês Leonard em frente ao museu Carnavalet, no Marais. Ele nunca foi ao museu, nós já. Na segunda foto, eu e ele posamos junto de Luis XIV, o rei sol, lá neste museu que é o museu da história de Paris. Combinamos de ver uma parte que não vimos e depois revermos o que já vimos com ele.
Acontece que o museu é maior do que pensávamos. Ficamos até a hora dele fechar e só vimos o que não tínhamos visto antes (pré-história, período galo-romano, idade média e da revolução francesa até a primeira guerra mundial. Assim, eu e Tati vimos todo o museu; Leonard terá de voltar pra ver a outra parte que já vimos (do Renascimento até antes da Revolução).

Foi ótimo. Há coisas bem interessantes lá, como, por exemplo, a reprodução, com os móveis reais, do quarto de Marcel Proust. Outra atração bacana é a reprodução de um café da Belle Epoque, todo em estilo Art Nouveau.

Depois de lá, fomos a um simpático café (terceira foto) onde tem shows de mágica, ali mesmo no Marais, numa pitoresca praça: Place du Marché Ste. Catherine. Adoramos o lugar. Combinamos com Leonard de num outro fim de semana alugarmos um carro e visitarmos Chantilly.

Agora vamos para o fim da retrospectiva de Amsterdam: o terceiro dia.
O dia amanheceu lindo. Perfeito para um passeio, mas nós estávamos muito cansados.

Ainda assim resolvemos andar até o mar. No caminho, um hipponga barbudão com uma facha na cabeça, camisa regada e à toda numa bicicleta cantava aos berros com uma voz de trovão "Born to be wild" - Isto é Amsterdam. A primeira foto é de uma loja de maconha, haxixe, cogumelos e umas pílulas misteriosas lá na cidade dos doidões.

Chegamos na beira do mar. Nada demais, mas para dois cariocas que não vêem o mar faz três meses, tem importância! Depois passeamos no Bateau Mouche local, almoçamos num restaurante italiano bom, pegamos as coisas no albergue e pegamos nosso trem pra Paris.

Detalhe: O cara exatamente ao nosso lado no trem, além de sósia do Bob Dylan, tava muito doido. Falou sozinho, ia pro banheiro toda hora, se escondeu do cara que verifica as passagens e, quase chegando em Paris, preparou dois baseados do nosso lado! Não acendeu, mas preparou. Chegou em Paris sem nenhuma fiscalização. Nós também não fomos fiscalizados. Aliás, ninguém foi. Nada mais fácil do que entrar na França e na Bélgica com uma mochila cheia de maconha, haxixe e cogumelos da Holanda.
A Tati comprou na Holanda sementes de tulipas e temiamos que desse algum problema. Nenhum, tranquilo.

Não é por nada que o lugar em Paris com o maior tráfico de drogas e o mais barra pesada é a Gare du Nord, estação de trens de onde chegam e saem trens pro norte (norte da França, Bélgica, Luxemburgo e Holanda).

Fotos: pedroetatiemparis.gigafoto.com.br

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